sexta-feira, 17 de julho de 2009

País supera EUA no custo do Big Mac

São Paulo. O real estaria com uma sobrevalorização de 13% em relação ao dólar, o que fez o Brasil superar os Estados Unidos no valor do Big Mac em dólares, de acordo com o tradicional ranking divulgado ontem pela revista britânica The Economist. Pelo índice Big Mac — ´um guia divertido para avaliar o câmbio´—, como alerta a Economist, o sanduíche no Brasil custaria US$ 4,02, ante os US$ 3,57 pagos em média no país de origem da rede de fast food McDonald´s.

O índice é feito com base na teoria da Paridade do Poder de Compra (PPP), segundo a qual as taxas de câmbio deveriam equalizar o preço de uma cesta de bens em cada país.

No lugar da cesta, a Economist usa o Big Mac, produzido globalmente e que envolve o custo de uma série de produtos e serviços, e transforma seu preço em dólares em cada país, para indicar se uma moeda está sub ou sobrevalorizada. Uma moeda excessivamente valorizada encarece os produtos de um país e os torna menos competitivos no exterior.

Pela ranking, o dólar compra mais hambúrgueres na Ásia. ´Um Big Mac custa 12,5 yuans na China, ou US$ 1,83 pelo câmbio de hoje (ontem), cerca de metade de seu preço na América´, diz a Economist, apontando para a forte subvalorização da moeda chinesa.

Em contrapartida, outros países que, como o Brasil, estariam com o câmbio supervalorizado incluem a Noruega, onde o sanduíche Big Mac pode ser consumidor pelo equivalente a US$ 6,15, a Suíça (US$ 5,98), a Dinamarca (US$ 5,53) e a Suécia (US$ 4,93).

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