sábado, 18 de julho de 2009

20 anos


nem acredito,o meu filme preferido fez 20 anos.....

Harry e Sally para sempre.

Só pra lembrar ...apesar de ser uma comédia romântica,o filme levou R,que dizer ,apenas pessoa maiores de 18 anos poderiam assistir...vai entender coisa de país puritano,mas com a maior indústria Pôrno do Mundo..... feliz aniversário harry e Sally!!!

leia a noticia do G1

Todo homem tem certeza de que nunca aconteceu com ele, e a maioria das mulheres já fingiu; portanto, é só fazer as contas”, diz Meg Ryan na icônica cena de “Harry e Sally – feitos um para o outro” (When Harry met Sally) em que simula um orgasmo em plena lanchonete.



Até hoje, a famosa sequência é lembrada por cinéfilos e referência em Hollywood (citada na lista dos 50 diálogos mais memoráveis do American Film Institute), assim como o filme, que virou um clássico das comédias românticas.

Lançada em 21 de julho de 1989, a simpática história de Harry (Billy Crystal) e Sally (Ryan) conquistou quase instantaneamente o público com belas tomadas de Nova York (como a cena em que eles conversam no cenário outonal do Central Park) e um romance feito mais de desencontros do que de encontros.

Na contramão do gênero, “Harry e Sally” mostrava que o amor de verdade é sempre imperfeito e que é necessária uma boa dose de tolerância para encontrar o par ideal. No clima “depois dos 30 tudo fica mais difícil”, o filme inaugurou um filão que até hoje demonstra toda sua força, seja na série de sucesso “Sex and the city”, nos filmes de Bridget Jones ou na comédia pop "Alta fidelidade".



Na época do lançamento, Billy Crystal declarou à imprensa que achava que o filme seria um fiasco de bilheteria, já que iria concorrer com blockbusters como "Indiana Jones e a última cruzada" e "Batman". Por isso, a Columbia arriscou uma estratégia que hoje é comum: estrear em poucas salas dos EUA para tentar ganhar repercussão e em seguida expandir o circuito. O plano deu certo, e a comédia romântica faturou US$ 92,8 milhões - um resultado nada mau para um filme que custou cerca de US$ 16 milhões.

Dirigido por Rob Reiner (responsável por outro clássico dos anos 1980, o drama “Conta comigo”), o longa-metragem conta a história dos dois amigos do título, que levam mais de dez anos para finalmente formarem um casal. Já sabemos desde o começo que Harry e Sally vão ficar juntos, mas isso não importa. O que interessa para Reiner é o caminho que vai leva-los até lá.

No início, os protagonistas parecem incompatíveis, contrariando o subtítulo brasileiro, “Feitos um para o outro”. O sarcasmo dele irrita a caretice dela, enquanto as manias dela agridem a racionalidade dele. Mas é justamente desse jogo de provocações que nasce a atração.

E é nessa dinâmica que o diretor concentra todos seus esforços, de forma que, a cada diálogo, os personagens vão se tornando mais complexos e, consequentemente, mais reais e humanos. Tanto que reconhecemos neles traços de nosso próprio dia-a-dia, e quando rimos de Harry e Sally, estamos rindo também de nossas próprias obsessões e dilemas.





Bastidores

Indicado ao Oscar de melhor roteiro original e cinco Globos de Ouro, o filme tem suas origens na história pessoal do próprio cineasta Rob Reiner e do produtor Andy Scheinman, que tinham acabado de se divorciar e voltavam à vida de solteiro.



Para criar o personagem Harry, a roteirista Nora Ephron entrevistou os dois sobre suas aventuras amorosas pós-separação. Mais tarde, o humorista Billy Crystal, que era o melhor amigo do diretor, entrou no projeto. Na época, ele também estava se recuperando de uma separação, e sua experiência foi incorporada ao personagem.



Já Sally foi inspirada em uma série de entrevistas que Ephron realizou durante uma pesquisa para escrever o roteiro - alguns desses depoimentos aparecem no filme como inserções pseudo-documentais.

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