Leia vc e tire as suas conclusões...pois as minhas não são lá muito boas.
Notícias extraídas dos principais jornais nacionais e estrangeiros com opiniões
EUA - "Títulos dos EUA rendem menos de 3% pela primeira vez em 50 anos." O FED está tentando fazer com que o dinheiro saia da segurança dos títulos do governo e passem a correr risco em outros mercados. Ele está comprando US$ 600 bi em títulos da dívida relacionadas a financiamento de imóveis e com isto os juros para este fim caíram de 6,38%aa para 5,5%. Onde o governo americano arranja tanto dinheiro? Até quando o mundo o financiará?
O problema é saber se a medida funcionará no curto e médio prazos. No artigo tem a seguinte frase que justifica a ação do FED: "Os dados econômicos ruins divulgados ontem (26/11) - que mostram um colapso nas vendas de novas moradias, nos gastos do consumidor e nas encomendas de bens duráveis em outubro - reforçam as perspectivas econômicas sombrias e o potencial de queda no crescimento." Bem é disto que estou falando ... Quanto tempo levará para as medidas dos governos (queda dos juros e aumento de incentivos fiscais e gastos) no mundo surtirem efeito? Surtirão efeito? Eu não aposto na hipótese. Prefiro comprar mais caro entretanto com mais segurança.
Como ficar confiante e consumir nesta situação: "A ArcelorMittal anunciou planejamento de demitir 3% de sua força de trabalho."
Como vamos aplicar em fundos e aumentar a demanda por renda variável (que provoca aumento de preços) nesta situação: "Congelamento e fechamento de hedge funds também figuraram entre as principais manchetes da sessão."
EUROPA - "EU anuncia pacote de estímulo, mas pode faltar apoio." O problema é se realmente este dinheiro chegará ao mercado, como ele chegará, quanto tempo demorará para surtir efeito, conseqüências, etc.
Enquanto insto, "varejista britânica entra em concordata." Quem emprestará dinheiro sem saber quais empresas quebrarão e quais sobreviverão nesta crise. Não é somente bancos que estão com este problema de solvência, mas empresas e países também estão...
ASIA - China cortou os juros em 1%, de 6,58% para 5,58%, o maior em dez anos e resolveu gastar +- US$ 580 bi (25% governo e o restante vem dos bancos, será?) para reativar a sua economia e todos acreditam que os problemas do crescimento Chinês terminaram. Se ela está adotando estas medidas radicais é porque a situação deve ser mais grave do que sabemos. A perspectiva do Banco Mundial é que o país crescerá 7,5% no próximo ano e a muitos anos não se vê por lá um crescimento tão baixo. O governo Chinês está com MEDO de revoltas na população que inclusive já começaram.
Será que as medidas funcionarão da mesma forma a redução dos juros e os gastos de US$ 700 bi "acabaram" com a recessão nos EUA? A redução na Europa dos juros e o pacote de US$ 200 bi acabaram com a crise? Acredito que a crise acabará sim, entretanto demorará bastante tempo pois os investimentos e consumo somente retornarão quando os agentes econômicos se sentirem seguros de que o fim da crise está chegando. Se os gastos governamentais aumentarem de forma monstruosa como está parecendo, isto apenas causará um incremento do medo e provocará o efeito inverso.
AMÉRICA LATINA - "Argentina terá PAC com investimento de US$ 21 bi." Alguns bancos dizem que o pais está "quebrando" e mesmo assim eles anunciam gastos... Ou os analistas dos bancos estão errados ou a Argentina está entrando na moda de anunciar gastos que talvez nunca se concretizem com outros países.
IBOVESPA - Esta alta no fim do mês soa estranho principalmente porque os EUA não subiram tão intensamente como o nosso mercado. Acho que isto tem uma forte influência de fundos de investimento e de pensão. Eu estranho mas ... Lembrem que Dezembro costuma ser um mês de alta por um motivo mais intenso do que o fim de cada mês, no Brasil e no exterior, mas esta alta não é reversão de médio e longo prazos.
Outro bom motivo para subir é que vários analistas de bancos e corretoras estão recomendando que os investidores pessoas físicas não comprem. Como eles não costumam acertar em suas opiniões divulgadas nos jornais... Mesmo assim, NÃO COMPREM tentando acertar o fundo. Esperem um forte indício que a tendência de baixa terminou para ir as compras para o médio e longo prazos. Paguem mais caro, mas com segurança.
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PETROBRAS - "Senadores discutem situação da Petrobras." - "O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse ontem que a Petrobras contraiu, no fim de outubro, um empréstimo de R$ 1,8 bi (ou R$ 2,28 bi segundo Arthur Virgílio (AM)), o que poderia indicar que a empresa estatal estaria "quebrando". O empréstimo foi feito na Caixa Econômica Federal, algo que, disse, "nunca antes na história do desse país havia acontecido."" Não acredito que a Petrobras está quebrada, mas acredito que está sentindo fortemente a falta de crédito internacional e o seu elevado custo hoje. Acho legal tomar cuidado com esta notícia e estes fatos.
SADIA - "Sadia na mira da CVM. - Executivos e controladores movimentam ações em setembro e outubro, durante negociação dos prejuízos por derivativos com bancos." Esta notícia vem logo após boatos de venda da instituição para a Nestlê. Não estou falando que o negócio sairá, mas no meio do boato surgem notícias negativas para a Sadia? Embora as duas empresas neguem, está estranho ... Não vou dizer que há negociações a este respeito, mas não estranharia pois a onde há fumaça...
USIMINAS - "Usiminas emite" Empresa pretende lançar até R$ 1 bi em papeis com vencimento em Dezembro de 2020. Acho estranho e uma loucura tentar captar em um período a onde os juros estão proibitivos.