Preocupados com a crise econômica mundial e com os últimos resultados negativos registrados pela Honda, executivos da montadora no Japão estudam o fim imediato do investimento na F-1.
Neste cenário, segundo o Tazio apurou, a equipe passaria a funcionar como uma unidade de negócios independente, operando apenas com o dinheiro que conseguir levantar junto a patrocinadores.
Segundo relato do site inglês "Grand Prix", nesta quinta-feira, a montadora colocará o time à venda, e caso não surja um comprador até o Natal, fechará as portas.
O "Grand Prix" também informou que muitos funcionários do time já estão enviando currículos para outras equipes da categoria, com medo de corte de pessoal. Há rumores de um programa de demissões voluntárias.
Para 2009, a equipe tinha previsto aporte de pelo menos US$ 7 milhões (cerca de R$ 17,3 milhões) da Petrobras, sua nova fornecedora de combustível e lubrificante.
Muito pouco diante do que precisa.
Na última temporada da F-1, o orçamento da Honda foi de US$ 398,1 milhões (cerca de R$ 982,7 milhões), o quarto maior da categoria _perde para Toyota, McLaren e Ferrari.
O primeiro reflexo prático da crise pode ser o cancelamento ou o enxugamento dos testes da semana que vem, em Jerez de la Frontera (Espanha). Por ora, Rubens Barrichello e Bruno Senna estão escalados.
Há duas semanas, a empresa japonesa anunciou férias coletivas para os seus funcionários na fábrica de Swindon, na Inglaterra, até fevereiro ou março de 2009, por causa da baixa procura por seus produtos.
Anteontem, a Honda anunciou queda de 32% nas vendas nos Estados Unidos neste ano, em comparação com o mesmo período de 2007. Este foi o seu maior recuo em 27 anos de operação no mercado americano.
Sua principal concorrente, a Toyota, também teve queda em suas vendas no país, praticamente no mesmo patamar.
Em outras palavras talve não dê nem para o Rubinho,ou para o Senna.
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